As suas palavras foram como um ventadaval. Levaram tudo.
Me despiram, me derrubaram, me machucaram.
Tiraram a cor do dia, o ar dos meus pulmões.
Destruíram cidades inteiras, fizeram o chão ceder... abriram caminho para as lágrimas rolarem.
Faltou energia, faltou água, faltou motivos pra continuar.
Faltou um jeito de fugir do derradeiro fim.
Faltou o que responder.
Ah do que me Vale qualquer coisa se você já não está, se já não faz questão.
Onde posso beber das mesmas certezas que te embebedaram e te fizeram deixar de ver o sentido no que era nosso?
Já parou de ventar, olho em volta e só há destruição, nada sobrou. Nada de mim sobrou.
Ficou apenas o eco eterno do que aconteceu e a saudade cortante do que não vai mais acontecer.